Será que alguém ainda acredita que o contato com a baba de uma pessoa em convulsão pode transmitir a epilepsia? Provavelmente não. Mas ainda vejo aqueles que ao presenciarem uma crise epiléptica, incontinentes, tentam abrir a boca do pobre doente para evitar que venha a “engolir a língua”. Também há aqueles que seguram a pessoa para que ela não se debata muito... ou pior, os que fogem(fazendo o sinal da cruz) assustados com o grito ou a respiração estertorosa durante uma convulsão. Vamos então esclarecer alguns pontos importantes para desbastar o preconceito que envolve essa patologia e, talvez, estimular um pouco mais a solidariedade aos que passam por essa situação.
Por uma questão de objetividade, vou escrever no formato de FAQ e os que desejarem acrescentar comentários ou levantar mais perguntas, fiquem à vontade.
O que é a epilepsia?
É uma condição neurológica em que existem descargas anormais e excessivas das células nervosas – os neurônios. Quando essas descargas são muito intensas, podem acometer vários grupos de neurônios em uma área específica ou em todo o cérebro, ocasionando uma crise epiléptica que pode se manifestar de várias maneiras, desde uma convulsão até uma pequena ausência.
Como a epilepsia é considerada uma doença crônica, é preciso que haja várias crises identificadas por um médico, sem fatores precipitantes, para ser feito o diagnóstico. Isso é importante porque uma pessoa diabética pode ter uma convulsão se apresentar uma hipoglicemia, o mesmo pode acontecer com um etilista em abstinência, em situações de usos de drogas ou medicamentos etc. Nesses casos, quando a causa é removida, a pessoas deixa de ter crises. Algumas pessoas podem ter um única crise durante toda a vida e não são consideradas epilépticas.
Qual o problema de ter um “ameaço” de crise?
A rigor, não existe um ameaço de crise, o que acontece é uma crise mesmo.Existem vários tipos de crises epilépticas, mas a mais conhecida é a convulsão – crise tônico-clônica generalizada . Quando uma crise começa em uma região do cérebro, pode haver o que chamamos de crise parcial. De acordo com o local do córtex onde começam as descargas, surgem os sintomas. Por exemplo, se a crise parcial acomete a região frontal no ponto de controle do braço, o paciente sente movimentos involuntários naquele membro. Se essas descargas se distribuem por todo o córtex cerebral, a crise torna-se “generalizada”, a pessoa perde a consciência, fica rígida, se debate etc. Só que, na verdade, a crise começou mesmo no braço e se tivesse acabado ali mesmo, ainda seria uma crise e não apenas um ameaço.
Qual o objetivo e duração do tratamento?
O principal tratamento para epilepsia consiste no uso de medicamentos específicos, os chamados anti-epilépticos. O objetivo do tratamento é evitar completamente qualquer tipo de crise(inclusive os “ameaços”). Ficando o paciente ao menos dois anos sem crises, é possível tentar a retirada progressiva da medicação, sob os cuidados de um neurologista. Entre 40 e 60% dos pacientes ficam sem crises e sem remédios depois desse período. Caso voltem a surgir as crises, é preciso reintroduzir o tratamento e sua retirada posterior é menos provável. Em uma percentagem menor de indivíduos, mesmo com o uso concomitante de várias drogas, em doses altas, ainda subsistem as crises. Isso é o que chamamos de epilepsia de difícil controle. Felizmente, correspondem a uma minoria de pacientes.
O que fazer ao presenciar uma crise convulsiva?
Em primeiro lugar, é preciso deixar a pessoa solta e protegida de objetos que possam ocasionar lesões. Soltar a gravata ou qualquer coisa que possa prejudicar a respiração. Começar a contar o tempo em um relógio para determinar a duração da crise. Pode-se apoiar a cabeça, sem segurá-la. Quando os movimentos pararem, vire o paciente de lado, pois caso vomite não engasgará. Observe-o até que recupere a consciência. Se o período de rigidez ou de movimentos espasmódicos durar mais que cinco minutos – ou se houver duas crises sem recuperação da consciência entre as crises – é preciso levar o doente a um pronto-socorro mais próximo.
Ah! Não precisa tentar abrir a boca, puxar a língua ou algo parecido. O paciente não respira porque seus músculos torácicos estão contraídos. Ao afastar os dentes você pode se machucar ou ao paciente.
Se um epiléptico quiser beber álcool, deve parar as medicações naquele dia?
JAMAIS!!! Nunca, de modo algum! O álcool, por si mesmo, já pode precipitar uma crise convulsiva mesmo em quem não é epiléptico. A maior causa dos estados de crises prolongadas (estado de mal epiléptico) – que podem levar a danos cerebrais graves e irreversíveis – é a suspensão abrupta de medicação. Portanto, nunca deixe de tomar seus medicamentos, a não ser por orientação do seu neurologista. Outro cuidado: o uso de certos medicamentos podem afetar o nível dos anti-epilépticos no sangue, comprometendo sua eficácia.
O portador de epilepsia pode nadar ou andar de bicicleta?
Depende da gravidade de cada caso, do grau de controle das crises com as medicações e dos efeitos colaterais(como sonolência) que podem acarretar o seu uso. O médico que acompanha o paciente pode determinar os riscos para uma pessoa em particular. Via de regra, se o paciente está bem controlado, sem crises há pelo menos 3 a 6 meses, em uso regular de medicamentos, não há problema em nadar ou fazer outras atividades esportivas. Aconselha-se a natação sob a supervisão de um instrutor capacitado que estará atento para uma eventual crise na água. Deve-se evitar, contudo, esportes radicais, nadar em mar aberto, manuseio de máquinas pesadas ou exercer atividades que possam colocar outras pessoas em risco na eventualidade de uma convulsão.
A epilepsia é um problema espiritual?
Alguns grupos religiosos podem compreender as manifestações da epilepsia como sinais de um problema espiritual. Os espíritas kardecistas interpretam as crises como fruto da ação de obsessores desencarnados, alguns protestantes evangélicos podem entender a doença como decorrente da ação de demônios. Respeitamos essas opiniões e o desejo de muitos pacientes de receberem tratamentos espirituais para melhorar ou curar a patologia. Mas, gostaria de deixar um alerta: não deixem de tomar suas medicações por um ato de fé.
Quando você se curar pela intercessão de forças espirituais superiores, seu médico reconhecerá que você está livre do problema por tempo suficiente para suspender as medicações com segurança. Não importa que sua cura espiritual seja interpretada pelo doutor apenas como uma “remissão espontânea”. O perigo é jogar os remédios no altar do templo ou algo parecido, mediante o desafio de alguns líderes espirituais, e entrar em um estado de mal epiléptico que pode deixar seqüelas irremediáveis.
Deve haver muitas outras dúvidas e mitos em relação à epilepsia que merecem ainda esclarecimento. O importante é falar abertamente, sem preconceito ou restrições. Quanto à baba do epiléptico, não há qualquer problema em tocá-la, já que a doença não é transmissível. Já a solidariedade e o respeito podem ser contagiosos, se nos empenharmos nisso.
Por uma questão de objetividade, vou escrever no formato de FAQ e os que desejarem acrescentar comentários ou levantar mais perguntas, fiquem à vontade.
O que é a epilepsia?
É uma condição neurológica em que existem descargas anormais e excessivas das células nervosas – os neurônios. Quando essas descargas são muito intensas, podem acometer vários grupos de neurônios em uma área específica ou em todo o cérebro, ocasionando uma crise epiléptica que pode se manifestar de várias maneiras, desde uma convulsão até uma pequena ausência.
Como a epilepsia é considerada uma doença crônica, é preciso que haja várias crises identificadas por um médico, sem fatores precipitantes, para ser feito o diagnóstico. Isso é importante porque uma pessoa diabética pode ter uma convulsão se apresentar uma hipoglicemia, o mesmo pode acontecer com um etilista em abstinência, em situações de usos de drogas ou medicamentos etc. Nesses casos, quando a causa é removida, a pessoas deixa de ter crises. Algumas pessoas podem ter um única crise durante toda a vida e não são consideradas epilépticas.
Qual o problema de ter um “ameaço” de crise?
A rigor, não existe um ameaço de crise, o que acontece é uma crise mesmo.Existem vários tipos de crises epilépticas, mas a mais conhecida é a convulsão – crise tônico-clônica generalizada . Quando uma crise começa em uma região do cérebro, pode haver o que chamamos de crise parcial. De acordo com o local do córtex onde começam as descargas, surgem os sintomas. Por exemplo, se a crise parcial acomete a região frontal no ponto de controle do braço, o paciente sente movimentos involuntários naquele membro. Se essas descargas se distribuem por todo o córtex cerebral, a crise torna-se “generalizada”, a pessoa perde a consciência, fica rígida, se debate etc. Só que, na verdade, a crise começou mesmo no braço e se tivesse acabado ali mesmo, ainda seria uma crise e não apenas um ameaço.
Qual o objetivo e duração do tratamento?
O principal tratamento para epilepsia consiste no uso de medicamentos específicos, os chamados anti-epilépticos. O objetivo do tratamento é evitar completamente qualquer tipo de crise(inclusive os “ameaços”). Ficando o paciente ao menos dois anos sem crises, é possível tentar a retirada progressiva da medicação, sob os cuidados de um neurologista. Entre 40 e 60% dos pacientes ficam sem crises e sem remédios depois desse período. Caso voltem a surgir as crises, é preciso reintroduzir o tratamento e sua retirada posterior é menos provável. Em uma percentagem menor de indivíduos, mesmo com o uso concomitante de várias drogas, em doses altas, ainda subsistem as crises. Isso é o que chamamos de epilepsia de difícil controle. Felizmente, correspondem a uma minoria de pacientes.
O que fazer ao presenciar uma crise convulsiva?
Em primeiro lugar, é preciso deixar a pessoa solta e protegida de objetos que possam ocasionar lesões. Soltar a gravata ou qualquer coisa que possa prejudicar a respiração. Começar a contar o tempo em um relógio para determinar a duração da crise. Pode-se apoiar a cabeça, sem segurá-la. Quando os movimentos pararem, vire o paciente de lado, pois caso vomite não engasgará. Observe-o até que recupere a consciência. Se o período de rigidez ou de movimentos espasmódicos durar mais que cinco minutos – ou se houver duas crises sem recuperação da consciência entre as crises – é preciso levar o doente a um pronto-socorro mais próximo.
Ah! Não precisa tentar abrir a boca, puxar a língua ou algo parecido. O paciente não respira porque seus músculos torácicos estão contraídos. Ao afastar os dentes você pode se machucar ou ao paciente.
Se um epiléptico quiser beber álcool, deve parar as medicações naquele dia?
JAMAIS!!! Nunca, de modo algum! O álcool, por si mesmo, já pode precipitar uma crise convulsiva mesmo em quem não é epiléptico. A maior causa dos estados de crises prolongadas (estado de mal epiléptico) – que podem levar a danos cerebrais graves e irreversíveis – é a suspensão abrupta de medicação. Portanto, nunca deixe de tomar seus medicamentos, a não ser por orientação do seu neurologista. Outro cuidado: o uso de certos medicamentos podem afetar o nível dos anti-epilépticos no sangue, comprometendo sua eficácia.
O portador de epilepsia pode nadar ou andar de bicicleta?
Depende da gravidade de cada caso, do grau de controle das crises com as medicações e dos efeitos colaterais(como sonolência) que podem acarretar o seu uso. O médico que acompanha o paciente pode determinar os riscos para uma pessoa em particular. Via de regra, se o paciente está bem controlado, sem crises há pelo menos 3 a 6 meses, em uso regular de medicamentos, não há problema em nadar ou fazer outras atividades esportivas. Aconselha-se a natação sob a supervisão de um instrutor capacitado que estará atento para uma eventual crise na água. Deve-se evitar, contudo, esportes radicais, nadar em mar aberto, manuseio de máquinas pesadas ou exercer atividades que possam colocar outras pessoas em risco na eventualidade de uma convulsão.
A epilepsia é um problema espiritual?
Alguns grupos religiosos podem compreender as manifestações da epilepsia como sinais de um problema espiritual. Os espíritas kardecistas interpretam as crises como fruto da ação de obsessores desencarnados, alguns protestantes evangélicos podem entender a doença como decorrente da ação de demônios. Respeitamos essas opiniões e o desejo de muitos pacientes de receberem tratamentos espirituais para melhorar ou curar a patologia. Mas, gostaria de deixar um alerta: não deixem de tomar suas medicações por um ato de fé.
Quando você se curar pela intercessão de forças espirituais superiores, seu médico reconhecerá que você está livre do problema por tempo suficiente para suspender as medicações com segurança. Não importa que sua cura espiritual seja interpretada pelo doutor apenas como uma “remissão espontânea”. O perigo é jogar os remédios no altar do templo ou algo parecido, mediante o desafio de alguns líderes espirituais, e entrar em um estado de mal epiléptico que pode deixar seqüelas irremediáveis.
Deve haver muitas outras dúvidas e mitos em relação à epilepsia que merecem ainda esclarecimento. O importante é falar abertamente, sem preconceito ou restrições. Quanto à baba do epiléptico, não há qualquer problema em tocá-la, já que a doença não é transmissível. Já a solidariedade e o respeito podem ser contagiosos, se nos empenharmos nisso.
114 comentários:
Meu namorado teve epilepsia quando criança, tomou gardenal por 2 anos...nunca mais teve crises.
Hoje ele está com 24 anos, mas tem comportamentos estranhos, como por exemplo, tudo que ele coloca a mão costuma cair no chão, sempre sente sono, está sempre cansado e não consegue chorar por mais que tenha vontade, fica com o coração muito acelerado e tem dificuldades para respirar...Em 1 ano de namoro eu nunca o vi chorar...esses sintomas poderiam ser classificados como sequelas de quem já teve epilepsia??? Caso forem, gostaria de saber se há algum tratamento?
Obrigada, parabéns pelo site, é bastante informativo!
Sylvia
Muito informativo o site, parabéns!
Gostaria de tirar algumas dúvidas sobre a epilepsia. Meu namorado teve algumas crises quando era criança, tomou gardenal por 2 anos e depois não teve mais. Hoje ele está com 24 anos...ele costuma ser estabanado, tudo que toca cai no chão, sent muito sono, cansaço, não consegue de maneira alguma chorar,mesmo quando sente vontade, seu coração bate acelerado às vezes, tem dificuldades de expressar seus sentimentos, fala pouco, não lembra da sua infância, a memória é fraca, ele sempre esquece as coisas, não faz questão de sexo...isso é normal doutor, ou seriam sequelas deixadas pela doença???
Obrigada!
Syl
Olá Syl,
Em princípio, os sintomas descritos por você não parecem ser de epilepsia, principalmente considerando a idade do seu namorado.
Todavia, há várias doenças que se apresentam com epilepsia, mas esse é apenas um dos sintomas.
Por exemplo, existe uma condição em que além das crises epilépticas a pessoa tem hiperekplexia que é ter "sustos" frequentes.
O melhor é consultar um neurologista.
Olá!!Tive a primeira crise em 98 e tomei hidantal, que em 2004 foi susbstituído pelo trileptal. Só tive crise qdo parei abruptamente o medicamento - a última foi em 2004. Agora meu neuro me orientou, após eu fazer um EEG e dar tudo OK - a fazer o desmame do remédio. Mas estou morrendo de medo de ter um a crise de uma hora para outra...O que fazer???
Olá, Paula!
Como já faz 5 anos que você não tem crises, seu neurologista tem razão de tentar retirar progressivamente suas medicações.
Em linhas gerais, quase dois terços daqueles que fazem essa retirada pela primeira vez ficam livres de crises e sem remédios.
O fato de você precisar de um único medicamento para ficar bem controlada também é indício de que sua epilepsia não é das mais graves.
Continue com seu médico e boa sorte!
Olá..
Tenho uma prima de 20 anos e ela está internada com há uma semana....
Bom, no laudo m´dico consta a impressão de Miopatia Aguda (Polimiosite) e no atestado o médico descreve M60 na CID 10, já pesquisei bastante e até entendi o que é a CID 10, mas gostaria de receber informações sobre Polimiosite Tropical, tem cura????
Por favor, ajude-me
Adriana RN (adrianasilvad@yahoo.com.br)
Ola Adriana,
A miosite tropical é uma infecção bacteriana do musculo, portanto tratável com antibioticos e drenagem dos abscessos.
Estimo melhoras a doente!
eu tenho epilepisia e tomo depakene de 500,mais porem ja nao tenho mais crise faz tempo! faço musculaçao a 3 anos posso tomar deca durabolin?obrigado
Olá Silvinha,
Na minha opinião você não deve tomar deca-durabolin de modo algum.
O uso de esteróides aumenta o risco de acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, hiperglicemia, osteoporose, estrias, distúrbios de comportamento, alterações de pele, acne, obesidade centrípeta, trombose venosa profunda(inclusive nos seios venosos cerebrais) e até o risco de morte por Síndrome de Addison. A lista continua, mas o espaço e curto...
Independente da epilepsia, esqueça o Deca-durabolin.
Saúde e paz!
Primeiramente eu quero parabenizar pelo site, foi o que mais me ajudou, recebí um grande conforto...
Hoje de manhã meu pai teve uma crise epilética. Bom, minha primeira reação foi tentar conter os movimentos dele, e fazer com que Ele naum se engastasse com a baba, meus dedos estão muito feridos, lendo o site percebí que errei. a ultima crise dele foi no dia 21 de madrugada. Ele tem 35 anos, é portador do virus HIV, teve um AVC em dezembro, e voltou a consumir alcool, embora ainda esteja tomando os remedios. Ah, e ainda quer continuar dirigindo...
Num sei o que fazer. Pode me ajudar?
Bem, Patrícia, em primeiro lugar ele deve voltar a fazer acompanhamento com o infectologista dele. Se tudo isso está acontecendo, certamente ele não tem se cuidado muito e provavelmente nem tomado os antiretrovirais adequadamente.
Com o uso das novas combinações de medicamentos, dá pra ter uma super qualidade de vida e evitar muitas complicações.
Converse com ele a respeito, quando ele estiver bem sóbrio, e fale sobre sua preocupação de forma tranquila e clara. Quem sabe isso faz ele acordar...
Um abraço e boa sorte!
Boa noite, doutor. Parabéns pela iniciativa de criar um espaço como este. Gostaria que, se possível, o sr. desse um parecer sobre um laudo de eletroencefalografia. É da minha mãe, ela tem 68 anos. Em "Especificaçõe Técnicas do Exame" consta:
Exame realizado em aparelho digital de 26 canais com 20 minutos de duração. Sistema internacional 10-20. A constante de tempo utilizada foi de 0.3 segundos e a frequência de amostragem de 256 amostras por canal por segundo.
Traçado em boas condições técnicas, com o paciente cooperante em vigília de olhos fechados. Foram realizadas como provas de ativação cerebral a fotoestimulação intermitente e a hiperpnéia. Em "Resultados obtidos" constam as seguintes informações:
Atividade de base simétrica e organizada.
Nas regiões anteriores nota-se a presença de atividade de baixa a média amplitude, na frequência beta (18-25Hz), a qual ocorreu continuamente.
Nas regiões posteriores nota-se a presença de atividade de média amplitude, na frequência de predomínio alfa (11Hz), e que se atenuou com a abertura ocular.
As provas de ativação nada acerescentaram.
Ondas lentas intermitentes, irregulares, faixa teta, média amplitude, pouco frequentes, nas regiões temporais síncronas e independentes, com predomínio a esquerda. Em algumas ocasiões, está atividade ocorre em paroxismos de alguns segundos. Em "Conclusão" consta:
Distúrbio não epileptiforme nas regiões temporais.
O sr. poderia traduzir este laudo para mim?
Grata,
Isabel
Olá, Isabel
Nenhum exame tem valor se não for interpretado em conjunto com o quadro clínico do paciente.
Esse laudo, por exemplo, que você mostra pode ser normal para a idade ou representar uma série de condições patológicas. Também algumas medicações podem levar a traçados semelhantes.
Somente o médico dela terá condição de avaliar o resultado desse exame no contexto do problema da paciente.
Abraços!
Tenho, 38 anos , tenho crises epiléticas fortes, fui usuario de alccol por algum tempo e parei de beber bruscamente e agora voltei a tomar o medicamento gardenal, mas tenho crises nervosas e me sinto mal as vezes agressivo verbalmente, me isolo para não maltratar as pessoas , o que faço para melhorar?
preciso de ajuda!!
Caro amigo(a),
Você precisa de acompanhamento médico com um neurologista para o tratamento da epilepsia E de um psiquiatra para tratamento das dificuldades de comportamento e do alcoolismo.
Procure ajuda profissional e você conseguirá superar suas dificuldades.
Boa sorte!
dr. para dizer averdade, nem sei como cheguei ao senhor...mas, fiquei muito feliz,pois tenho uma filha portadora de epilepsia de difício controle, ela chegava a dar quase 20 crises ao dia,com mutas tentativas e mudanças de médicos,chegamos até esse controle, de duas a três crises ao dia, mas, não passou disso.ela tem de crise de ausencia á crises convulsívas.só que de uns tempos p cá,ela parece mais debilitada,quando acorda, tem fraquezas nas pernas e muita difículdades p andar,anda como se estivese tonta, caindo p lá e p cá.tem vezes que fala com dificuldades, fica uns dias depois melhora...ela toma atualmente,04 anti-convulsivos:lamitor de 100 mg,quatro ao dia.urbanil de 20,um e meio ao dia.torval de 300,um á noite(o organismo dela não tolera mais comprimido, ela "vômita")e o gardenal de 100, dois á noite.já foram feito tentativas de vários medicamentos, já até perdi a conta.ela começou a desencadiar as crises, faltando 02 meses p fazer 11 anos,ela agora está com 25 anos. o senhor pode me esclrecer sobre o caso dela? e porque essas fraquezas? me dê uma luz por favor? já não tenho mais p onde correr!!!!obrigado!!(mãe neiva)
Olá Dona Neiva,
O que pode estar acontecendo é que os remédios estejam em dose muito alta, deixando ela intoxicada e com esses sintomas de fraqueza, moleza etc.
Ela deve voltar ao neurologista para ser reavaliada e verificar se a dose de algum dos remédios precisa ser reduzida.
Olá,
Meu irmão tem epilepsia de dificil controle. Foi diagnosticado aos 11 anos quando teve sua primeira convulsão. Hoje ele está com 44 anos e encontra-se muito debilitado.Toma doses altas de medicamentos: topiramato, trileptal, urbanil. Fez acompanhamento durante anos no Hospital São Paulo, mas recebeu alta e agora em minha cidade, a neurologista disse que não precisa levá-lo às consultas. Ela só faz as receitas para os medicamentos. Ele tem uma lesão no cérebro que não pode ser feita cirurgia. Esta lesão foi ocasinada porque passou do dia de nascer, faltou oxigênio. Agora,ele não faz nada sozinho, gostaria de saber o que fazer para melhorar sua qualidade de vida, recuperar os movimentos, etc.
Desde já agradeço.
jessica ola doutor o meu bebe e paciente do hospital das clinicas,sua neuro e dr clarrissa bueno e faz acompanhamento com dr gilda hepatologista, o que mem dixa perocupada ea frequencia de suas crises, por ser pquenino temo que atapalhe seu desenvolvimento mesmo com todo tratamemto o bom e que ele e perfeito,e que o numero de especialidades que esta em acompamento mem faz pensar que ele tem algo mais grave ,ao todo sao 11 ja entrei ate em uso de medica;ao controlada com medo do que possa acontecer com ele o meu nuroo mem disse que ,seu nao de esn encana vou entra numa didrome de panico corro riscos ...
Meu nome é Leandro tenho 34 anos tive epilepsia durante 10anos, e minhas crises eram de dificil controle, cheguei a tomar 1400mg de Tegretol e 10mg de frisium, mas só ficava dopado e as crises ocorriam do mesmo jeito, foi quando resolvi procurar outros medicos pois o meu me dizia que não tinha cura e eu tinha que me acostumar. Foi quando um médico do HC de Bauru me disse que em Ribeirão Preto tinham um centro onde tratavam esse problema então fui até la com um encaminhamento do SUS. Lá eu fui muito bem recebido e tratado fiz uma série de exames ,e meu caso era cirurgico, eu tinha esclerose mesial temporal esquerda, dentro de 3meses fui operado e ja fazem
4anos que estou sem crises e estou diminuindo meus remédios. A equipe do Dr CARLOTTE o meu muito obrigado pois voces me fizeram voltar a viver. Deus abençoe a todos que me ajudaram.....
Tomo carbamazepina 200mg, já fiz todos os tipos de exames e nada foi encontrado que justificasse as crises de convulsão que tenho, já fiz até o exame da retirada do liquido da espinha e nada foi encontrado, gostaria de um conselho profissional que me ajudasse a enfrentar esta situação difícil, pois agora mesmo(31/08/10) tive uma convulsão leve, porém mexe com toda a parte orgânica de sono, apetite e um grande mal estar até a recuperação. é possível continuar tomando este remédio e futuramente não precisar mais tomar ficando livre este tormento?alberto
Olá Alberto,
Talvez você ainda não esteja com doses adequadas de medicamento ou a carbamazepina não seja a melhor para o seu caso.
A principal preocupação sua não deve ser ficar sem remédio nesse momento, mas sim de ter um controle satisfatório das crises.
Somente depois de realizado um plano de tratamento medicamentoso bem coordenado é que se considera a possibilidade de cirurgia. Quando esse é o caso, boa parte dos pacientes é operado e tem melhora significativa de seus sintomas, como o caso do Leandro que escreveu o comentário acima do seu.
Um abraço
Olá Alberto,
Talvez você ainda não esteja com doses adequadas de medicamento ou a carbamazepina não seja a melhor para o seu caso.
A principal preocupação sua não deve ser ficar sem remédio nesse momento, mas sim de ter um controle satisfatório das crises.
Somente depois de realizado um plano de tratamento medicamentoso bem coordenado é que se considera a possibilidade de cirurgia. Quando esse é o caso, boa parte dos pacientes é operado e tem melhora significativa de seus sintomas, como o caso do Leandro que escreveu o comentário acima do seu.
Um abraço
Cara Jessica,
Infelizmente, existem alguns casos de epilepsia que são graves e estão associados a outros sintomas clínicos neurológicos ou no resto do corpo.
Esses casos se enquadram, muitas vezes, no que chamamos de síndromes epilépticas e representam um comprometimento mais severo. Não é raro que exista um problema genético envolvido nessas formas de epilepsia.
O que você deve fazer é procurar conversar com os médicos que tratam dele e pedir uma posição clara em termos de diagnóstico e do que esperar para o futuro.
Por mais duro que isso seja, você terá condições de organizar melhor sua vida e ser tudo que seu filho precisa em você.
Que você tenha serenidade e forças internas para trilhar o seu caminho.
Dr Roger, primeiramente, parabéns pelo blog, ótimo canal para informações referentes a epilepsia.
Eu tenho um irmão que hoje tem 23 anos. A partir dos 14 anos ele teve a 1a convulsão, foi atendido por um neurologista, que receitou o Depakene (valproato de sódio), durante 2 meses, mas como ele ainda tinha crises/tremores, trocou por Rivotril por mais de 1 ano tendo nesse período convulsões com queda fortes, com duração de 2a 3 min, e que só descobrimos por outro médico que a convulsão era provocada pelo próprio medicamento, sendo suspendido, e iniciado um novo tratamento com frisium (10mg) + carbamazepina (400mg), sendo que o frisium foi utilizado em 3 meses. Durante 6 anos, meu irmão foi tratado com carbamazepina, durante esse período, somente mudanças de dosagens fora feitas, mas mesmo assim não impediu de ter crises, são choques que duram segundos e na grande maioria ocorre no período da manhã, após ao acordar. Algumas vezes, mais raramente, o choque pode ser mais forte, geralmente quando não dorme bem ou está muito ansioso, perdendo a consciência por 1 a 2 segundos, ocasionando, às vezes, numa queda.
Como o tratamento traz angústias, pois mesmo tomando remédio não se tinha controle, com várias buscas na internet, percebi que talvez o tratamento estivesse incorreto, pois mesmo tomando carbamazepina ele continua com esses choques diariamente, atrapalhando na vida social.
Busquei, então, um neurologista em outra cidade, especializado em epilepsia, que diagnosticou que deve ser retirado imediatamente a carbamazepina e, então, substituir pelo Torval (valproato de sódio, novamente) 300mg de manhã + Frisium (clobazam 10mg) meio comprimido a noite e meio comprimido de manhã.
Mas com tanto tempo, sendo medicado com carbamazepina, mudar assim drasticamente não se torna perigoso para saúde dele? Várias dúvidas surgem nesse momento, mesmo ele não tendo as crises de convulsão 'completa', que cai ao chão inconscientemente, só ocorrendo quanto ele tomou rivotril, fico com receio que esse tipo de convulsão apareceça novamente. Gostaria de ler alguma observação sua sobre o caso do meu irmão.
Grata pela atenção, e mais uma vez, parabéns pelo blog.
Olá Flávia,
Obrigado pelo seu comentário.
Ao invés de discutir o tratamento que seu irmão recebeu até o momento, preferiria discorrer sobre o tipo de epilepsia.
Aparentemente ele tem um tipo de epilepsia denominada "epilepsia mioclônica juvenil". Esse é um tipo de epilepsia que se inicia por volta da puberdade. Se caracteriza por crises tipo mioclönicas e por crises tônico-clônicas generalizadas, essas últimas são as convulsões comuns.
As crises mioclônicas aparecem como choques rápidos nos braços ou no corpo inteiro. Acontecem mais frequentemente pela manhã e o paciente muitas vezes derruba a xícara ou outros objetos que esteja segurando.
Normalmente esse tipo de epilepsia tem boa resposta ao tratamento. O importante é que o(a) neurologista encontre o esquema de medicação adequado para ele.
O objetivo do tratamento deve ser a interrupção completa das crises, inclusive dos choques - as crises mioclônicas.
abraço
Prezado Dr. Roger, bom-dia!
Em primeiro lugar, gostaria de parabenizá-lo pelo blog: é bastante didático. Gostaria também que me esclarecesse uma dúvida: fui informada de que a oxcarbazepina é uma droga de última linha, isto é, seria considerada uma evolução da carbamazepina, gostaria que fizesse a gentileza de me esclarecer em que consiste essa evolução. Minha questão se fundamenta na seguinte situação: meu esposo já estava há 7 anos sem nenhuma crise, com o uso de carbamazepina 400 mg 2x ao dia, mas sentia muito sono e solicitou ao neuro substituir a medicação. Foi indicada a ox. Pelo fato de ele estar sem crise há bastante tempo, a dose inicial prescrita foi de 600 mg e, por ocorrência de crises passou a 900 mg e, posteriormente, a 1200 mg (2x 600 mg). Ocorre que meu esposo sempre bebeu socialmente com o uso da carba, mas, com a ox isso não está sendo possível. Qual a diferença entre uma e outra e quais benefícios e custos (dentro do quadro apresentado) para o paciente? Meu esposo está pensando, inclusive, em solicitar o retorno ao uso de carba, isso é viável? Por gentileza, me responda. Ele teve uma crise em 19.09 e ainda estamos nos recuperando. Muito, muito grata.
Cris
Dr. Roger, não consegui deixar um comentário no blog, por isto estou escrevendo este e-mail.
Tenho 30 anos e quando tinha 17 anos passei mal dentro do banheiro, acordei internada no HC.
Sem causa até hoje, fui diagnosticada com epilepsia, infelizmente. Comecei tomando Hidantal, depois Tegretol, Carbamazepina, Torval e agora o Depakene (valproato de sódio).
Minha última crise foi em junho do ano passado, sei que faz pouco tempo, mas será que um dia poderei me livrar dos medicamentos e levar uma vida sem angustias? Faço acompanhamento neurológico, mas desde que meu medicamento foi trocado engordei 13 kg o que me espanta muito.
Mas gostaria de saber se existe a possibilidades de um dia eu parar de tomar o medicamento? Eu fico muito triste com a epilepsia, parece que estou sempre tremendo, parece que sempre faltam palavras em minha boca e é algo que eu pensei, mas que meu cérebro não transmite o pensamento para fora.
Comecei a frequentar uma academia para ver se consigo eliminar esse sobrepeso, o nutricionista da academia me indicou um suplemento que se chama CA, para me ajudar, mas eu tenho medo, mesmo o suplemento sendo de ervas, tenho medo de misturar ao meu Depakene. Qual sua opinião Dr.?
Obrigada por se disponibilizar em escrever informações importantes que mereciam atenção nesta sociedade.
Marise Vieira
Olá Marise,
O Depakene é um ótimo remédio, mas tem mesmo como efeito colateral a possibilidade de ganho de peso.
O que você pode fazer é conversar com quem está lhe tratando e discutir o problema.
Normalmente temos opções de medicamentos ou estratégias para lidar com essas questões.
O objetivo é sempre:
- obter o melhor controle das crises
- usar o mínimo de medicamentos
- dar um tratamento com poucos efeitos colaterais
- que o paciente tenha praticidade para tomar e condições de sustentar o custo do tratamento.
Tudo isso é importante.
Abs,
Roger
tenho 53 anos.tive crises convulsivas até oito anos de idade...aos quarenta e dois anos voltei a ter as crises...desde então tento controlar com gardenal 100mg+hidantal100mg p/dia...mas às vezes é impossivel.as convulsoes acontecem...em 2006 tive infarto...hoje as crises acontecem com mais frequencia,já uso 02 gardenal100mg mais 02 hidantal100mg,e mesmo assim acontecem as crises,sem que haja qualquer indicio na tomografia ou no eletro.tive meningite ao nascer...
eu tenho convulsão,mais a minha da dormindo ja fiz todos os exames nunca da nada !!
por causa do fenobarbital me deu problema no coração sopro,eu tenho essas crises faz cinco anos hj em dia tenho 21anos nem uma cerveja posso beber nossa é muito chato rsrsrs
amei esse blogger é muito interessante bjos
Oi Dr. estou me tratando com um medicamento chamado Torval, e tenho tido boca amarga e muita dor abdominal, já teve dias que eu não consegui comer nada, por causa das dores. A dor é logo abaixo dos seios, como se fosse no figado ou estomago. Eu so tenho consulta dia 14 de outubro, por isso parei por conta propria o remedio, pois a dor é tao forte que as vezes eu tenho que me encolher toda p conseguir aguentar e a boca amarga tb me impede de ter fome. O que pode ser isso? Sera efeito colateral? O que o senhor me orienta ou acha que seja?
Bom dia
Há 3 anos meu filho teve encefálite herpética e como sequela epilepsia. As convulsões dele são de curta duração e ele projeta o braços para frente e fica assim alguns segundos.Sente muita dor de cabeça, toma 12 comprimidos por dia (Trileptal, Frisium, Neural e Torval). Porém as crises não passam chega a ter 10 por dia. Já procurei vários profissionais e não sei mais o que fazer, estou desesperada. Ele está perdendo a coordenação motora, tem deficit de aprendizagem dentre outras coisas. Já não sei mais o que fazer, gostaria de uma orientação.Ele tem 7 anos hj.
Caro Ervininho,
Devo lhe dizer que existem esquemas de tratamento mais eficientes que a combinação de Gardenal com Hidantal que você está usando.
Eixstem muitos medicamentos mais modernos e que podem controlar suas crises.
Procure seu neurologista e converse a respeito. O objetivo do tratamento deve ser o controle completo das crises com o mínimo de efeitos colaterais.
abs
Cara Cyda Ollyver,
Nem uma cervejinha?!!! Que dureza!!! rsrs
Quem tem epilepsia não deve beber álcool mesmo... mas tudo bem. Dá pra ser feliz sem isso.
Se apenas com Gardenal você está controlada, você deve ter uma epilepsia bem leve.
Quem sabe daqui a alguns anos não dá pra parar a medicação???
são necessários 2 a 5 anos sem crises para tentar retirar(claro que com o médico) os remédios.
Se conseguir me chame para tomar uma Skol.
Se não, tomo um suco de mamão com morango que é uma delícia!!!
bjs
Cara Dani,
Desculpe não ter podido responder antes seu comentário.
Espero que não tenha parado o Torval sem falar com seu médico.
Interromper a medicação abruptamente pode causar uma crise convulsiva forte e até provocar lesões permanentes no cérebro.
Quando o paciente tem dor de estômago com Torval, o que fazemos é passar um remédio para gastrite e está tudo resolvido.
Melhoras pra você.
À mãe da criança com encefalite herpética,
Vejo que seu filho está tomando várias medicações e provavelmente em doses altas.
Se não há controle suficiente, ele deve ser avaliado para um possível tratamento cirúrgico.
Existem ótimos grupos de tratamento de epilepsia inclusive com cirurgia.
Na UNIFESP tem o grupo da Dra. Elza Márcia Targas Yacubian, procure-os e certamente seu filho terá um melhora.
abs
Prezado Drº Roger
Gostaria primeiramente de saber quais os dias que o Sr atende no Beneficiencia Portuguesa e se atende adolescentes? Pois tem um filho de uma conhecida minha ele tem apenas 14 anos sente fortes dores de cabeça e com a dor apareceu um caroço na nuca. Eu me propus escrever pois vejo que a mãe deu pouca importancia para o caso.
desde ja agradeço
bom dia!
Tenho um irmão de 40 anos que começou a ter ataques epiléticos, ele toma Depakene 3 vezes ao dia e Frisiun 1 comprimido antes de dormir, mesmo assim apresenta crises constantes, ele já fez vários exames como tomografia computadorizada, eletroencéfalograma, dosagem sanguinea, e retirou liquido da espinha, será que esses remédios não fazem efeito para ele, ou é comum ter crises tomando medicamento?
meu sobrinho tem 7 meses tem umas contrações no corpo e revira os olhos esta passando em alguns medicos que dizem ser eplepicia é possivel diaguinosticar sem exames? estamos muito preocupados.ele pode tomar remedios sem exames também?obg.aguardo resposta...
Olá cris09_271,
Meu consultório fica em frente à Beneficência Portuguesa, o telefone é 3266-7024. Na Beneficência eu atendo aos pacientes que são internados pela minha equipe ou por outras especialidades que pedem nossa avaliação.
Um abraço,
Roger
Olá anônimo do sobrinho de 7 anos...
Talvez o que os médicos queiram dizer é que o diagnóstico da epilepsia é feito na conversa e no exame do paciente.
Não tenha medo de perguntar aos médicos, eles vão lhe informar inclusive qual o plano de tratamento.
Olá Claudinéia,
Alguns casos de epilepsia são mais difíceis mesmo e requerem um profissional especializado que encontre o melhor esquema de tratamento para cada paciente.
Não esmoreça e siga no tratamento.
Atenciosamente,
Roger Soares
Ola DR, minha cunha começou a ter convulsoes aos 26 anos.moramos no interior de sp,estamos fazendo tratamento com um neuro particular pois os do sus nao deram resultados,ela faz uso de trileptal de 300mg de 12 em 12 ja fez tomo, ressonancia e eletro mas nao aparece nada.ultimamente as crises estao ficando frequente e o medico nos fala que é assim mesmo que uma crise ou outra sempre vai ter estamos a procura de outro medico mas agora em sp,nos hospitais pelo sus pois estamos gastando muito e a situaçao nao muda.a minha pergunta é:como pode ter convulsoes e nao aparecer nada nos exames e nao é convulsao parcial é crise mesmo. etamos preocupados pois uma prima dela faleceu aos 18 anos com convulsoes e nunca descobriram oque ela tinha.o senhor pode me sugirir onde posso tentar um tratamento pelo sus ai em sp obrigada.CDM
Dr Roger primeiramente gostaria de lhe congratular pelo blog, que traz o assunto de uma forma simples e objetiva.
Enfim eu convulsiono desde os 11 anos de idade, hj estou com 23 anos e atualmente tomo a oxcarmazepina meu quadro estava estavel, mas nos ultimos meses tenho tido crises principalmente no periodo menstrual. Ao procurar um endocrinologista ele levantou a hipotese de eu ter hipoglicemia e nao eplepsia ja que meus exames nunca apresentaram alteraçoes no cerebro. Seria isso possivel? Desde ja agradeço. E continue com o belo trabalho.
Olá Dr. Roger, boa noite. Meu nome é Silvana, tenho uma bebê de 10 meses e 10 dias, a alguns dias atrás ele teve aparentemente uma dor muito forte no abdomem, começou gemendo bastante e foi perdendo o sentido, ficando com a pele roxeada e parecia estar perdendo o sentido, não chorava, somente gemia e endureceu a barriga, qdo a dor parecia estar passando ela começou a dormir, acordou bem e reagiu normalmente, levei-a ao pediatra e ele deu hipotese diagnostica de epilepsia abdominal, e encaminhou para Neurologista, gostaria de solicitar uma opinião sobre o caso, e como posso marcar uma consulta com o Sr. Desde já agradeço. Silvana
Meu nome é Ruth, 65 anos. Fui diagosticada com epilepsia há alguns anos e somente recentemente é que acertei um neorologista que me receitou Tegretol CR200, com o qual estou me dando bem, desde agosto deste ano. Apesar de tomar regularmente, ainda tenho tido algumas crises sem convulsão, esporádicas, tipo duas ou três no mês. Sinto que algo vai acontecer, percebo alterações na luminosidade, me acomodo no sofá,e volto a ter consciência devagar. Depois sinto muito sono. Inclusive a de hoje é a segunda no mês, motivo deste meu email. Há algum outro tipo de tratamento paralelo que possa me ajudar a não ter crises? Sou praticante de Falun Dafa, um sistema chinês que inclui a meditação, e, com isso, sou uma pessoa bastante calma. Existem motivos desencadeantes das crises que possam ser reconhecidos e, assim possam controlados e tratáveis?
Doutor, obrigada por você existir e pela sua dedicação. Parabéns pelo seu trabalho.
Ruth Eli
Olá doutor, minha amiga está com crises diárias de convulsão já a quase 1 mês, antes estas crises eram mensais, começaram em fevereiro,ela já fez várias ressonâncias, tomos, eletroencefalo,toma mil mg de anticonvulsivante por dia, agora querem aumentar para 3 mil ..e mesmo assim não para as crises, tem dores de cabeça que só passam com idantal, não sabemos mais o que fazer, pq nada resolve .Gostariamos que outro profissional avaliasse o caso dela. obrigada
Para CDM,
A maior parte das pessoas com epilepsia não têm alterações nos exames como ressonância, tomografia e até no eletroencefalograma entre as crises.
Acontece que as alterações ocorrem em um nível microscópico, no funcionamento dos neurônios que são as células do cérebro.
As epilepsias que não têm alterações nos exames são chamadas de "idiopáticas". Mas isso não significa que não respondam a tratamento. A maioria dos pacientes consegue o controle total das crises com as medicações corretas para cada caso.
abs
Olá Jake,
Normalmente para uma hipoglicemia causar um sintoma sugestivo de convulsão, é preciso que a glicose sanguínea chega a um nível muito baixo. Quando isso acontece, o paciente vai parar no hospital.
Exames normais não excluem epilepsia, aliás são muito frequentes.
Quando existe dúvida, temos exames mais sofisticados como o VideoEEG, o EEG de longa duração e o SPECT ictal que mostram onde acontecem as crises.
bom findi!
Olá Silvana (silvana.fsantos@hotmail.com)
Acredito que realmente seu filho deve passar por uma avaliação neuropediátrica.
Não sou neuropediatra, sou neurologista de adultos. Como minha prática é focada em distúrbios cognitivos e comportamentais, acabo atendendo crianças a partir de 8 anos que apresentam esses problemas.
Se quiser posso lhe indicar um neuropediatra. Ligue no meu consultório durante a semana e lhe passo alguns nomes.
abs.
Cara Ruth Eli,
Não vejo relação entre suas crises e seu estado psíquico/espiritual.
Talvez o stress possa agravar um quadro epiléptico, mas não é um causa de epilepsia.
A medicação que você está tomando é muito boa, talvez seja uma questão de dose apenas. Converse com seu médico e ele poderá aumentar suas doses até o melhor controle das crises.
Abs,
Roger
Olá Nara,
Se desejar marcar uma consulta comigo, por favor ligue durante a semana no telefone: 11- 3266 7024 e converse com minhas secretárias.
Farei o possível para ajudar sua amiga.
abs
Boa tarde Dr. Roger,
Meu nome é Filipe, a minha namorada tem 23 anos e á dois anos e meio vem tem crises que ocorrem apenas quando está dormindo. Ela toma oxcarbazepina pela manhã e noite. E costuma ter algumas reações como: Mau estar, diarreia, sintomas de sindrome do pânico. Já faz algumas semanas que ela não tem essas reações. Acredito que estress ajuda a desencadear essas reações. Devido a essas reações a medica mudou para o fernobanital, mas, pelo que li na internet, o oxcarbazepina é um medicamento de geração mais eleveda do que o fernobabital. Alto estress e crise emocional ajuda a desencadear as crises? Estes tipos de medicamento fazem ter perda ou bloquear a ações de vitminas e minerais? Se sim, quais são as vitaminas e minerais necessarios para reposição e para ajudar a previnir os ataques? Espero que o Dr. me ajude. Pois estou insatisfeito com o atendimento da medica dela e quero para outro medico.
Muito obrigado.
Boa noite Doutor!
Me chamo Rafaela tenho 19 anos, e a primeira vez que tive a crise convulsiva foi em 2007, com 16 anos, e a partir da primeira crise passei a tomar o Gardenal, imediatamente comecei o tratamento, fiz o EEG e a tomografia, mas no resultado não havia nada alterado, mas mesmo assim continuei a tomar o remédio, porém após um tempo parei de tomar e derrepente tive outra crise, então meu médico me receitou o Trileptal 300mg, novamente não tive mas crises, e parei novamente de tomar o remédio, então aconteceu denovo, mas desta vez estou tomando o remédio controlado duas vezes por dia e somente neste ano já tive 4 crises, e já fiz os exames de EEG (duas vezes) e a ressonancia magnética, e nunca acusam nada, eu queria saber se ainda tenho chances de me curar e se há alguma cirurgia que possa ser feita para que eu não venha a ter novamente as crises.
Obrigada pelo esclarecimento!
OI DRº.MINHA FILHA APRESENTOU UMA PEQUENA CONVULSÃO AOS 04 DIAS DE VIDA. ELA ESTAVA ACORDADA E CHORANDO E DE REPENTE COMEÇOU A ESPICHAR O CORPO E PAROU DE CHORAR. DUROU APROXIDAMENTE 30 SEGUNDOS. ENTÃO A LEVEI NUM NEUROLOGISTA QUE REALIZOU EXAMES E DETECTOU RARAS DESGARGAS ELÉTRICAS NA PARTE DE TRAZ DO CÉREBRO. ENTÃO RECEITOU GARDENAL, 6 GOTINHAS PELA MANHA E MAIS 6 A NOITE. ALÉM DISSO RECEITOU FISIOTERAPIA PARA MINHA FILHINHA. ESTOU MUITO ANSIOSO E PREOCUPADO COM SEU DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR E COGNITOVO. O QUE FAÇO
Olá Filipe,
você tem razão. A oxcarbazepina é mais nova e mais eficiente que o fenobarbital. Uma das possibilidades seria ter medido o nível da oxcarbazepina no sangue. Existem outras medicações que também podem ser utilizadas em substituição.
Todavia, se ela está com o fenobarbital e ele está funcionando, talvez ele seja antigo mas eficaz para o caso dela.
abs,
Caro anônimo de 20/11/2010
Antes de pensar em cirurgia, é preciso saber que a cirurgia só é indicada em casos de epilepsia que não se controlam com medicações. O seu caso, me parece, é de uma epilepsia controlável que está apenas necessitando um ajuste de tratamento.
Se o paciente está sem crises tomando remédio e sem efeitos colaterais significativos, deve ser mantido assim. Quanto a retirar medicação, depois de tentar duas vezes sem sucesso, o aconselhável e tomar continuamente.
abraços,
Roger Soares
Caro Marcelo Leal,
O Gardenal é uma medicação utilizada há muitas décadas e é bastante eficaz.
Existe sim um efeito adverso cognitivo pelo uso do fenobarbital, mas ter crises epilépticas é pior.
De modo geral, não se inicia tratamento medicamentoso depois de apenas uma crise, a não ser que haja um alto risco de novos episódios.
Sugiro que discuta com o neuropediatra qual o plano de tratamento, já que pode ter sido uma crise única.
abs,
Roger Soares
boa noite dotor tenho comvulsões há 10 anos e tomo gardernal hoje estou com 23 ano e gostaria de saber se a eplepsia tem cura se o senhor cura essa doença q não min dar sosego preciso de ajuda vou cazar e minha noiva não sabe preciso de ajuda se vc poder min ajudar agradeço
Olá Rodrigo,
A epilepsia é uma doença crônica e muitas pessoas precisam de tratamento por toda a vida. O importante é você saber que a maioria das pessoas conseguem ficar livres de crises e viver uma vida normal.
Fique tranquilo, conte para sua noiva faça um bom tratamento que isso certamente não impedirá você de encontrar felicidade.
abs,
Roger Soares
Olá dr Roger!!!
Meu filho tem 1 ano e 3 meses e apresentou a primeira crise aos 5 meses,onde somente repuxava o braço..apóa as crises o braço ficava imovel por alguns minutos após a terceira crise ele começou a tomar Depakote (manhã e noite) depois de outra crise aumentou a dosagem para três (manhã, tarde e noite) ficou 4 meses sem crise até que teve uma crise generalizada onde ele ficou duro e roxo e quando voltou ficou chorando sem abrir os olhos e sonolento, aumentada novamente a dosagem para 4 capsulas mesmo assim ele voltou a ter crise 20 dias depois e uma semana depois, todas elas do mesmo jeito e apresentando febre depois, voltei ao médico e foi trocado a medicação para oxcarbazepina, 1,5ml (manhã e noite) estou preocupada será que ele pode voltar a ter crise durante a troca da medicação,tem algum problema pois ele está tomando amoxcilina.
Também gostaria de saber que na ~RN dele não deu nada, porém o médico disse que olhando nas imagem parece ter uma má formação no lobo-temporal esquerdo mas que não está preciso, se realmente for o que acarreta isso doutor é grave??? as crises do meu filho podem ser controladas??? Ao todo já foram 8 crises é considerado uma quantia alta de crises???? Faço tratamento com o Doutor Paulo Breinis...me ajuda doutor por favor!!!!!!!! estou desesperada não durmo com medo que ele tenha crise, não aguento mais ver meu filho passando por isso....
Boa Noite! Dr° meu filho começou apresentar crises de ausências aos 8 anos de idade deu inicio ao tratamento aos 9 anos,nunca levei a serio pois não sabia que era considerado epilepsia,no dia 20/11/10 ele teve uma crise convulsiva fiquei disisperada nunca tinha visto aquilo foi horrivel,a Medica não tinha me preparado para isso que ele poderia ter uma crise convulsiva,estou muito disisperada não durmo a noite vigiando ele tenho medo ,a medica aumentou a doze da medicação será que ele pode vim a ter outra crise???
obrigada
Ana.
Olá Dr.Roger, parabéns pelo blog. Tenho 29 anos e a um ano e meio tive o prognóstico de Crise Parcial Simples, mas lembro-me de ter as crises já há mais de 10 anos. Tenho sintomas como confusão mental, espasmos nos membros direitos, audição confusa, sensação de Déjà vu, entre outros, porém nunca perdi a conciência. Às vezes tenho crises dormindo e tenho sustos consequentemente. Estou iniciando o tratamento com o Trileptal de 300mg (dois cps/dia).
Trabalho com eletrecidade (baixa tensão), dirijo e às vezes tomo bebidas alcólicas socialmente. Minha dúvida é se a doença pode me atrapalhar no trabalho (tenho medo de perder o emprego caso alguém descubra que tenho a doença), no trânsito (ela poderia trazer riscos a minha família quando estou dirigindo?) e se devo parar com o pouco álcool que tomo às vezes (cerveja).
Desde já muito obrigado e mais uma vez, parabéns por dedicar parte de seu precioso tempo com o blog que, aliás, é muito útil a nós portadores da doença.
SDS
Ton Ribas
Olá Ton Ribas,
Até onde sei, não temos no Brasil uma legislação ou mesmo recomendações claras a respeito de direção e epilepsia.
Nas comunidades internacionais o que se recomenda é pelo menos 6 meses sem crise nenhuma antes de voltar a dirigir.
Quanto ao álcool é absolutamente necessário que você suspenda o uso mesmo em doses baixas.
Eu só libero álcool em doses muito baixas para pacientes que tomam muito pouco remédio e que estão há muito tempo sem crises.
Quanto ao trabalho, o que procuramos evitar é manusear máquinas pesadas, altas tensões elétricas e coisas que podem comprometer a segurança de outras pessoas.
E lembre-se: independente de qualquer coisa, use sempre equipamentos de proteção.
Abs!
Olá Dona Ana,
Seu filho pode vir a ter outras crises generalizadas, mas você pode ficar um pouco mais tranquila.
Estando ele em uso regular de medicação, a chance de ele ter um problema maior é muito pequena.
As crises tonico-clonicas generalizadas normalmente duram 2-3 minutos(mas parece uma hora, não?) e uma crise dessa duração não deixa nenhuma sequela no cérebro.
Você só deve se preocupar e o levar a um pronto-socorro imediatamente se ele tiver uma crise em que fique duro ou se debatendo por mais de 5 minutos. Também duas ou mais crises SEM recuperação de consciência entre as crise precisam de avaliação urgente em hospital.
Abs,
Roger Soares
Cara pbolognese
O Dr Paulo Breinis é um ótimo neuropediatra e certamente dará o melhor tratamento para o seu filho.
Converse com ele e exponha suas dúvidas. Elas são justas e você terá boas respostas de seu médico.
Tratar ou cuidar de um familiar com epilepsia é difícil e muitas vezes estressante. Mas os meios de tratamento melhoraram muito nos ultimos anos e se houver uma esclerose mesial temporal, ele pode até ser um candidato a tratamento cirúrgico.
Mantenha a fé e a serenidade, as coisas vão melhorar.
abs,
Roger Soares
OLA DR!! QUE BOM QUE ENCONTREI ESSE SITE!
COMECEI A TER CONVULSÕES COM 3 MESES E NA ÉPOCA(1983) NÃO SE FAZIA ELETRO EM CRIANÇAS COM MENOS D 2 ANOS DAE TIVE Q ESPERAR ATÉ COMPLETAR 2 ANOS P FAZER O EXAME. FOI DIAGNOSTICADO QUE EU TINHA UMA DISFUNÇÃO NO LADO ESQUERDO DO CÉREBRO MAS Q NÃO ERA DISRITMIA. TOMEI GARDENAL ATÉ OS 7 ANOS. DESDE Q COMECEI A TOMAR O REMÉDIO NUNCA MAIS TIVE CRISE> HOJE TENHO 27 ANOS! ESTOU REALMENTE CURADA??? O TIVE DE VERDADE???? TENHO SINDROME DO PÂNICO E ISSO PODE TER ALGUMA RELAÇÃO??? SEI Q AS INFORMAÇÕES SÃO MEIO VAGAS MAS É TUDO Q SEI.
OBRIGADA
BJUS
bom dia dr. roger minha filha tem 6 anos desde o começo do ano ela começou a ter convulsões ela fez um ecg eo resultado foi foco iritativo temporal direito ,mas mesmo tomando carbamazepina 2vezes ao dia 12ml ela teve convulsões e tambem teve espasmos .por mais ou menos uns 20 dia não teve convulsão mas anda passando muito mal com tonturas, faqueza nas pernas levo ao pronto socorro toma soro ,passa uns dois dias e começo tudo de novo não sei mas oque fazer. ela teve tambem o virus epstein barr quando tinha 3 anos , e por conta disso teve baço figado aumentado ,ja estou nesta luta por 3 anos e fico perdida por a cada a hora apareça algo difente sera que a eplepsia tem haver com o virus que ela teve? estes mal estar que ele vem sentindo faz parte da eplepsia ? não sei mais oque fazer não trabalho mais , milha vida agora é em funçaõ dela por favor me ajude .
Boa noite Dr,
Primeiramente parabéns pelo blog, realmente nós que estamos sofrendo de algum problema sempre precisamos de ajuda assim como a do sr.
Eu tenho 29 anos, nunca tive nenhuma doença e nunca frequentei hospitais, porém nesse ultimo mes pronto socorro virou rotina para mim. Começo com falta de ar, mal estar e muito tontura e fraqueza, após isso começo a chorar e tremer muito todos os meus membros que acabam ficando enrijecidos e perco o total controle de minha coordenação motora. Em alguns casos acabo me debatendo muito,não conseguindo falar e nem abrir os olhos. Quando consigo é tremulo e completamente enrolado. A maioria das vezes não perco a consciencia, porém não consigo fazer nada. A duração desses "ataques" variam de 20 min a 1h e meia até meu corpo amolecer completamente e parar de tremer.
Nos pronto socorros fizeram varios exames fisicos como hemograma, raiox, porem diagnosticaram ansiedade. O ultimo diagnostico foi com um dr psiquiatra, psicologo e neurologista de crise convulsiva, com tratamento com fenobarbital todos os dias.
Gostaria de saber qual a sua opinião e se há algo que eu possa fazer qdo estiver em crise?
Desde já agradeço pela atenção e o parabenizo novamente por esse trabalho de grande ajuda a todos.
att,
Ju
Olá Dr.Roger Taussig Soares,
recentemente fiz um eeg de sono e vigilia. Na impressão, o medico colocou que houve presença de atividade lenta paroxistica e ondas lentas de 8 a 10,5hz de até 16µV.
outra informação: notei que em todos os eletrodos a porcentagem de ondas alfa foi de 20 a 30%!
Quais seriam as implicações para mim, visto que sinto muita sonolencia durante o dia?
Agradeço desde ja.
Olá Dr, Eu tomo 200mg de gardenal por dia e 20mg de Urbanil, e mesmo assim continuo a ter crises, gostaria da saber o que posso fazer, já falei com o meu neurologista, mais ele não quer trocar o remedio, gostaria de um conselho.
boa noite
minha filha tem epilepsia desde 1 ano e meio hoje ela tem 3 anos e 4 meses e toma 28 gotas de gadernal, 2 ml de trilepital, meio comp de tropilamato pela manhã e um comp de topilamato de noite, mesmo assim da 1 a2 crises por dia o eeg deu epilepsia no lonbo frontal, o que devo fazer me ajuda por favor.
Tenho uma irmã que está sofrendo de crise convulsiva não-epilética. Essas crises começaram há aproximadamente 8 meses.
Hoje ela toma 3 remédios para controle da convulsão (gardenal, topamax e frizon). Depois do inicio do tratamento as crises se tornaram mais fracas, porém ocorrem somente quando ela está dormindo. Já foram feitos diversos exames como o eletroencefalograma, video EEG e ressonancia, mas em todos não consta nenhuma anomalia.
Olá Dr. Roger. Muito informativo seu site. Só tome cuidado com generalizações de cunho religioso. Tenho epilepsia, sou espírita praticante e estudiosa e nunca ouvi falar que epilepsia esteja relacionada com espírito obsessor. Ah, outra coisa: não existe espírita kardecista, e sim somente espírita.
No mais, parabéns pelo trabalho.
Olá amigo(a),
Agradeço o comentário a respeito do espiritismo. Fiz a distinção de espiritismo kardecista porque já tive vários pacientes que se autodenominaram espíritas e quando perguntei a respeito de suas práticas informaram que frequentavam um terreiro de Umbanda ou Fraternidade Branca ou Ramatis e até Rosa Cruz. Então respeito a autodenominação.
Quanto à questão da relação entre obsessores e crises convulsivas, lembro de ter lido em um dos livros psicografados por André Luiz, por meio de Chico Xavier, uma descrição de um ataque epiléptico relacionado a obsessão.
Não tenho certeza em qual foi pois li desde o Nosso Lar até o Agenda Cristã.
Pode-se objetar que esses livros não são de cunho doutrinário ou não possuem a autoridade técnica dos livros de Alan Kardec. Mas muitas pessoas os tomam por base.
Um abraço,
Roger Soares
Olá Augusto,
Se houve 3 crises convulsivas e os exames descartaram outras doenças, então o diagnóstico que se coloca é o de Epilepsia.
Somente quando encontramos outra causa que justifique a convulsão, como síndrome de abstinência, alteraçòes de cálcio ou sódio, hipoglicemias ou alterações cardiovasculares é que podemos dizer que a convulsão é não-epiléptica.
Isso apenas para esclarecer, já que ela está tomando medicamentos antiepilépticos.
O objetivo do tratamento é ajustar as medicações para que as crises fiquem completamente controladas e a tentativa primeira é resolver com uma única medicação.
Converse com o médico responsável e pergunte por quê as crises ainda permanecem.
Cordialmente,
Roger T. Soares
http://www.doutorcerebro.com.br
Olá Alan,
Para ser sincero, existem medicamentos mais eficazes que o Gardenal e o Urbanil para controle de crises epilépticas.
Converse novamente com seu neurologista e considere procurar uma segunda opinião.
abraço,
Roger Soares
Olá Marcos,
Desculpe a demora na resposta. Coisas de férias de fim de ano....
Quanto à sua pergunta, precisamos esclarecer algumas coisas.
1- EEG de vigília e sono não serve para diagnosticar problemas de sonolência diurna. Para isso é necessário fazer uma Polissonografia.
2- Alterações de EEG devem ser avaliadas em função do contexto clínico, uma EEG anormal não significa doença, a não ser que haja sintomas clínicos.
3- Quanto à porcentagem de alfa, isso também é relativo. O exame de mapeamento cerebral que coloca as frequencias de cada onda em suas proporções tem um valor bastante questionado. É mais importante identificar os grafoelementos patológicos, como as ondas lentas, ondas agudas e pontas, do que ver essas porcentagens.
um abraço e um bom ano!
Roger Soares
Dr. Roger, parabéns pelo site!
Tenho 35 anos. Em maio/2008 tive a primeira convulsão. Em outubro/2010aconteceu a segunda convulsão,apartir daí comecei a tomar o Depakene 250 mg. Desejo engravidar e a neuro trocou o Depakene pelo Fenobarbital 100mg. A neurologista disse que o ideal é que eu não tenha filhos devido a eplepsia. Eu e meu marido ficamos mto chateados, gostaria de saber quais os riscos p/ o bebê. Obrigada, Andreia.
Boa noite Dr. roger.
Meu nome é Ivone, meu filho teve uma crise em nov.2007 fizemos os exames todos e só apareceu um foco irritativo, o neurologista dele prescreveu Depakote ER500 que ele tomou por 3 meses e paramos o tratamento por ignorância, ele então teve outra crise bem mais fraca mas teve.Sob orientção do neuro retomamos o tratamento ate maio do ano passado quando ele recomendou o desmame e deu alta em outubro.Ele teve uma nova crise,e retomou o tratamento, as tres vezes ele estava dormindo ele está agora com 14 anos.Será que há algum outro caminho , exame ou tratamento que possamos fazer? por favor nos oriente
Muito obrigada.
Parabéns, são pessoas como o sr. que fazem a diferença.
Olá Dr Roger, sou Sueli, tenho 31 anos,um filho de 12. gostaria de saber se eu por ser portadora de Epilepsia de difícil controle Cid 10 G40.2 e F26.
por há caso eu tenho direito de algum benefício pelo INSS?
Sabe Dr, é porque quase todas as empresas não fornecem empregos para portadores dessa doença, igual eu nunca consegui emprego por empresa alguma. quando não, tento fazer serviços como diarísta desde que seja do limite em que consigo, porque tem tipos de serviços que se vc se esforçar muito acaba causando convulções, isso me deixa completamente abatida, pois até meus próprios parentes me discriminam. porém ao mesmo tempo em que vc está bem ocorre de dar crises, então vc acaba se sentindo uma pessoa insegura aqui nesse nosso mundo, que eu sei que para Deus, Jesus Cristo nada impossível, espero que um dia isso acabe definitivamente.
Muito Obrigada Dr pelas suas sujestões.
ola ,doutor quero dar os parabens pelo bolg ele me ajudou muito ,gostei muito de poder dividir meu problema com as outras pessoas .Bom, eu tive minha primeira crise aos 27 anos; tive duas crises fui para o hospital depois no outro dia tive mais duas crises,o neurologista do hospital me receitou Gardenal e após a saída do hospital procurei um médico particular que me passou o mesmo remédio isso tudo aconteceu no mês de março de 2010.Fiz diversos exames,todos os possíveis para tentar descobrir o que realmente tenho mas todos eles deram normais.Depois dessas quatro crises não tive mais nenhuma ,porem o neurologista depois de nove meses, me passou para um psiquiatra que me receitou o trileptal 300mg um de manhã e outro a noite.fiquei apavorada pois fico com medo de ficar tomando esses remédios pelo fato dos exames não terem acusado nada.Usava drogas(cocoína e maconha) desde que tive as crises não uso mais nada,as vezes sinto muita vontade mas sou muito forte com relação a isso.Doutor,me ajude será que tenho epilepsia mesmo? será que aquelas unicas convulsões que tive foram devido ao fato de ter usado cocaína um dia antes? E se foi porque deu em um dia e depois no outro dia tambem?porque não posso parar de tomar o medicamento visto que só tive aquelas crises e não tive mais? Muito obrigada, fiquei muito feliz de encontrá-lo,Um abraço e parabéns pelo trabalho que vc faz!!
Bom dia Doutor. Eu tenho hoje 34 anos, tive crises 2 ou 3 crises convulsivas aos 11 anos de idade. tomei tegretol 200 mg até aos 16 anos de idade. Fiz eletro e mais tarde tomografia e a situação estaqbilisou-se. De lá pra cá nunca mais tive crises. Bebo vinho ou cerveja em pequena quantidade, isso pode me causar algum problema pelo fato de eu ter histótico de convulsão?
Oi doutor !
Sofro de convulsão desde os 11 anos de idade (hoje tenho 22 anos).
Quando tinha mais ou menos 15 anos parei com a medicação com ordem médica (Gardenal), fiquei um ano sem crises.
Depois de um periodo muito difícil pessoalmente tive antes de ir deitar 03 crises seguidas, fiquei em observação no hospital e depois em consulta voltei com o Gardenal.
Tenho 02 filhos e nas duas gravidez tive crises também ,mas nada que prejudicasse eles.
Agora no inicio de 2011 tive 02 crises em janeiro e em fevereiro estou tendo crises quase todos os dias no entanto elas só surgem quando estou dormindo.
Tomo Gardenal 100 mg 2 x ao dia.
O que pode estar acontecendo para ter essas crises com tanta frequencia agora ?
Obrigada
Olá Juliana,
Provavelmente o que está acontecendo é que o Gardenal já não é a melhor opção de tratamento para você.
O correto é ir ao seu neurologista para que ele possa trocar a medicação. Dificilmente prescrevemos mais do que 200mg de Gardenal. Outra opção seria fazer a dosagem do Gardenal no sangue e tentar uma dose mais alta se for possível.
Acho que existem substitutos interessantes ao Gardenal, com vantagens na eficácia de controle das crises, ainda em regime de monoterapia que é o indicado.
abs,
Roger Soares
Olá Andréia,
Falemos sobre Gestação e Epilepsia. Em primeiro lugar, certas medicações aumentam o risco de más-formações fetais, a principal delas é o acido valpróico (Depakene, Valpakine, Depakote). Então, deve-se evitar engravidar utilizando essas medicações.
O Gardenal comprovadamente causa atraso no desenvolvimento cognitivo de filhos de gestantes que o utilizavam.
No ano de 2009 a Academia Americana de Neurologia publicou estudos mostrando que 2 medicamentos são mais seguros no uso para gestantes e que não foi detectado um risco significativo para o feto utilizando esses remédios. Pergunte ao seu médico se pode mudar para algum desses.
Quanto à prevenção, é recomendado que mulheres férteis façam uso de alguns suplementos alimentares que diminuem o risco de má-formação em caso de uma gestação não programada.
Desculpem não ser mais explícito, mas não posso ditar condutas para pacientes ou outros médicos nesse espaço.
Conclusão: dá para engravidar sendo epiléptica, tomando os devidos cuidados na imensa maioria das vezes vai tudo bem.
abs,
Roger Soares
Olá Emerson,
Como você não toma mais medicações e não tem crises epilépticas há muitos anos, você pode ser considerado praticamente curado de epilepsia.
Portanto, você pode consumir álcool. É aconselhável que você seja moderado, como convém a todo mundo.
abs,
Roger Soares
Olá Viviane,
Você foi usuária de drogas e teve crises convulsivas.
Para ser diagnosticada como epiléptica, é preciso que suas crises não tenham sido causadas pelo uso ou pela abstinência das drogas.
Se não havia um motivo para ter as crises, então você deve ser considerada como portadora de epilepsia e tratada por pelo menos 2 a 5 anos antes de se pensar em retirar medicação. Se você ficar livre de crises, usando o remédio, por esse período, então o médico poderá tentar a retirada.
Acho que seu psiquiatra fez uma boa escolha com o Trileptal porque ele tem um bom efeito contra epilepsia e também estabiliza o humor, ajudando a combater o problema das drogas.
Devo lembrar também que o uso de cocaína pode provocar acidentes vasculares cerebrais, micro-infartos e também arterite. Todos eles aumentam o risco de epilepsia, o que significa que sua epilepsia pode ter sido causada pelo consumo de cocaína.
Aproveito para dizer a todos: fiquem longe das drogas, não vale a pena nem experimentar.
um abraço amigo,
Roger Soares
Olá Sueli,
Você comentou que tem 2 diagnósticos: um deles é neurológico, o outro é psiquiátrico.
Voce precisa ter um acompanhamento médico feito por um neurologista E por um psiquiatra.
Isso significa que você vai estar melhor se cada cuidar de uma parte. Talvez voce fique sem crises epilépticas e volte a trabalhar como a maioria das pessoas com epilepsia.
Aliás, se você é capaz de escrever esse email, também é de trabalhar se estiver melhor controlada.
Todavia, como qualquer pessoa, você pode procurar os benefícios de INSS que serão analisados por um perito responsável por determinar se realmente é um caso de invalidez, se é total ou parcial e se é temporária ou permanente.
um abraço,
Roger Soares
Olá! Parabéns pelo espaço e pela disposição em responder as pessoas. Já sofri com algumas crises generalizadas, espaçadas, desde os meus 13 anos. Hoje tenho 32. Depois de muitos médicos e medicamentos, passei a tomar o gardenal 100 e o depakene 500. Fiquei quatro anos sem nada. Foi feita a retirada do depakene, sem o qual me senti muito bem por sinal, mas depois de dois anos tive outra crise. Não vi relação, mas a médica quis voltar com o medicamento. Eu não queria, mas acabei acatando. Hoje, mais de três anos depois, pretendo ter meu primeiro filho.Estou tomando 1/4 do comprimido de 100 do gardenal, em fase de desmame, e ainda não foi feito o desmame do depakene. Gostaria de saber qual a melhor forma de fazer este desmame em sua opinião, e depois de feito, com orientação, obviamente, quanto tempo preciso esperar para engravidar sem colocar em risco minha gravidez e a saúde de meu futuro filho. Acredita que posso tentar ficar sem os medicamentos? Existem exames que me orientaria a fazer? Um outro fator, que não sei se intefere, é que tenho distúrbio do sono, mas não faço uso de nenhum medicamento. Obrigada desde já pela atenção.
boa noite dr.Roger Soares, minha amiga fez uma retirada de sgmoide e esta com bolsa de colostomia,ela tem doença de crohn e rcu, isso em outubro/2010. em fevereiro ela teve uma crise de tremedeira no braço direito, ai o cirugia que cuida dela encaminhou para pisiquiatra, mas dizendo que era depressão, ai eu pedi para ela fazer alguns exames como toxoplasmose ,hepatite e outros,pois ela toma imunesupressores, mesacol e azulfin, e como estava nausea, sonolência,meia que no mundo da lua, bom fez os exames e deu toxoplasmose igG 36,9, no dia que descobri e confirmei ela teve uma crise generalizada em todo corpo, tive que chamar o samu e a crise durou aproximadamente 45min, 15 dele ela ficou desacordada, ele disse para omedico que ela estava com toxoplasmose celebral,e ja internada no mesmo dia teve mais
duas, gostaria de saber qual seria o procedimento neste caso, onde ela precisa da medicação para RCU e Doença de crohn, ela esta internada e eu estou com medo,de que a demora possa ter aumentado os estragos pelos protozoarios, foi pedido uma ressonancia ,vai fazer amanha, a pergunta é, tem cura,pode ter sequelas?,e fatal...
Olá Dr. Roger parabéns pelo seu blog. meu nome é Márcio Soares eu
e minha irmã mais velha temos epilepsia,as minhas crises começaram com 13 anos, comecei tomando gardenal 100mg, fiquei 4 anos sem crises, aos 17 anos comecei a tomar cerveja, e um certo dia tomei além da conta e no outro dia me deu a crise. de lá para cá tomei vários medicamentos, fui controlando 8 meses, 1 ano sem crise, mais hoje aos 39 anos. estou tendo crises 2 vezes por mês. estou apavorado, preciso de uma palavra de um bom profissional.
Caro Márcio Soares,
Algumas epilepsias têm caráter genético e acontecem em famílias.
No seu caso, acredito que o momento seja agora o de procurar distinguir que tipo de epilepsia é a sua.
Deve-se escolher o tratamento de acordo com o tipo de epilepsia. Se for do tipo primariamente generalizada, serão certos medicamentos, se for focal com generalização secundária, outros medicamentos estarâo indicados.
abraço
Roger Soares
Para a pessoa cuja amiga tem Doença de Crohn:
Olá,
Qualquer crise epiléptica em paciente adulto deve ser investigada de modo aprofundado, pois é necessário descartar lesões cerebrais que causem crise, tais como tumores, derrames, infecções ou inflamações.
Leve-a a um neurologista.
abs
Roger Soares
Olá Dr. Roger parabêns pelo excelente blogger.
Eu tenho um filho de 8 anos diagnosticado aos 5 meses (sugestivo de sindrome de west), com padrão de hipsarritmia, ele fez Tomografia normal, parto e gestação normais, nota 9, ressonância com cisto aracnoíde, erros inatos e teste do pezinho normais, só no eletro acusa (EEG apresentando atividade paroxística generalizada e multifocal de alto potencial sugestivo do padrão obrservado em epilepsias sintomáticas).
Ou seja não tem mais sindrome de west. Já tomou todos os medicamentos nacionais e importados, acth e dieta cetogenica sem sucesso algum, tenho duvidas do real motivo de tantas crises, nunca fizemos exame de cariotico, nem nenhuma trigem genetica.
Ele agora apresenta umas crises estranhas se estica todo, respiração ofegante, mãos e pés extremamente gelados, e quanto mais ansioso e com medo mais crises tem. tem aprox. umas 50 crises/dia
Me de uma Luz, o que pode estar acontecendo com meu filho, não sei mais para onde correr.
Cris
Olá Cris,
Existem epilepsias que são de origem genética, especialmente essas síndromes epilépticsa como West e Lennox-gastaut.
Não temos diagnóstico genético porque a maior parte dessas mutações são estudadas apenas fora do Brasil.
Eu sugiro que você procure o Hospital das Clínicas ou a UNIFESP ou a UNICAMP para um seguimento multidisciplinar.
Um abraço,
Roger Soares
BOA NOITE DR. VENHO PARABENIZÁ-LO PELAS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE BLOG, MUITO ÚTEIS E OPORTUNA. MINHA MÃE SOFRE DE EPLEPSIA DESDE OS 39 ANOS DE IDADE QUANDO ESTVA GRÁVIDA DE 8 MESES DO MEU IRMÃO CAÇULA. ELA TINHA VÁRIAS CRISES EJÁ CAIU NA RUA VÁRIAS VEZES, MAS GRAÇAS A DEUS MEU PAI PASSOU A DAR O GADERNAL NO HORÁRIO CERTO E JÁ SE PSSARAM 3 ANOS E MEIO SEM CRISES. HOJE ELE ESTÁ COM 79 ANOS. ESOU NAMORANDO UU RAPAZ QUE TEM AS MESMAS CRISES TEM ACOMPANHEMENTO DE 3 EM 3 MESES COM UM PSIQUIATRA, MAS MESMO TOMANDO O MEDICAMENTO DEPAKENE ASSOCIADO A OUTROS 2 QUE NÃO SEI O NOME ELE TEM CRISES DE 2 EM 2 MESES ÁS VEZESDE 3 EM 3 MESES.JÁ FALEI PRÁ ELE PEDIR AO MÉDICO PRÁ MUDAR PRÁ GADERNAL E ELE ME DISSE QUE GADERNAL É FRACO PRÁ ELE. NAMORO COM ELE HÁ 8 MESES E ELE JÁ TEVE 6 CRISES, ME DIGA É NORMAL?
Olá Ana,
Não são todos os pacientes que têm epilepsia que conseguem ficar completamente livre de crises. Talvez seja o caso do seu namorado ou pode ser que a medicação não está na dose adequada.
Para saber mais, precisaríamos avalia-lo em consulta.
abs,
Roger
OI doutor Meu nome é Tais tenho 18 anos , meu pai tem epilepsia ,mas ele não para de fumar e beber, de uns tempos pra cá ele anda inchando eu gostaria de saber o que esta acontecendo ....Eu já falei varias vezes com ele sobre esse assunto mas parece não me ouvir e piorou depois que se separou da minha mãe!!!!
Me ajuda doutor!!!
Não sei mais o que faço...
Obrigada!!
Boa Tarde Dr.! Primeiramente parabéns pelo blog, muito esclarecedor!!
Bom me chamo Renata, tenho 22 anos e quando tinha 18 anos, após o almoço tive uma queda no banheiro que não consigo descrever se foi uma crise, fiquei desacordada e só despertei após me chamarem, na época fiz alguns exames e não foi constatado nada. Passou os anos e em abril/2010 estava jantando e tive uma crise convulsiva, me recordo de pouca coisa e após uma ou duas semanas, durante o almoço tive outra crise, que sinceramente não lembro de quase nada, fui levada ao hospital e medicada, desde então comecei o tratamento com Fernobarbital 100g, tomo um comprimido à noite. Desde então não tenho tido crises, fiz vários exames e não foi constatado nada, porém às vezes sinto um pouco de tontura, às vezes parece que me atrapalho nas palavras (parece que o pensamento e as palavras não condizem), sinto muito medo de ter outras crises, porém nunca mais tive, apenas estes sintomas de tonturas, mal estar, muito sono...bom agora voltarei a passar com o neuro, pois vou iniciar um tratamento devido a um cisto no ovário e não sei até onde pode influenciar a medicação. Tenho dúvida quanto ao uso de anticoncepcional e o fernobarbital, será que tem algum problema?
Oi Taís,
Sinto pelo seu pai. Uma das maiores dificuldades no controle do alcoolismo é fazer com que a pessoa admita que tem um problema.
Quem tem epilepsia não deve tomar álcool, muito menos fazer uso abusivo dele.
Todavia, o problema do inchaço não me parece relacionado á epilepsia ou seu tratamento. Ele precisa passar em um clínico geral para ver se não é o início de uma cirrose hepática ou um problema nos rins ou no coração. Tudo isso pode causar inchaço.
Boa sorte e melhoras para o seu pai.
Olá Renata Araujo,
Os episódios de tontura que você sente eventualmente podem ser manifestações epilépticas ou efeito colateral do Gardenal. Seu médico terá que descobrir e ajustar seu tratamento.
Quanto ao uso concomitante de antiepilépticos e contraceptivos, o maior problema é a diminuição da eficácia dos anticoncepcionais e o risco de uma gestação não planejada.
Ao escolher uma medicação, pense também no caso de você engravidar sem querer, qual será o impacto sobre o bebê.
Felicidades para você e sua família.
óla Roger, Tudo bem?
Faço Tratamento Com neurologista,tenho 22 anos, Tenho crises Epilépticas desde dos 14 anos , Eu não Sei Se eu tenho Convulsão ou epilepsia, Já tive várias crises, Já usei Drogas, Já ingeri Bebidas alcoólicas, Hoje parei faz dois anos que não faço mais nada disso, Mais ainda continuo Tendo Crises, Queria Saber A respeito Da cirurgia,em min é difícil Dar Crises, a cada um ano tenho 4, ou 3 convulsões durante o ano inteiro, Queria muito fazer a cirurgia, é recomendável? , já fiz exame, falei a respeito da cirurgia para meu medico ele falou que não é recomendável, para pacientes com poucas crises convulsivas, Qualquer pessoa que tenha a doença pode fazer essa cirurgia?, eu pelo menos tenho uma parte do cérebro que esta lesionada, obrigado, é parabéns pelo blog achei por acaso a partir de hoje diariamente irei acompanhar, ( Estou postando Essa pergunta em Anônimo Por vergonha) , obrigado Desde de já, abraço.
Fui diagnosticada com epilespsia aos 12 anos. Hoje estou com 35 anos. Desde então faço uso do medicamento Tegretol 200 mg. (1 comprimido e meio). A doença já está há muitos anos controlada e há muitos anos também não apresento mais crises. Porém meu eletro sempre se mantinha igual. Em março do ano passado, meu eletro se normalizou. Permaneci até abril deste ano tomando a mesma dosagem. A partir da semana santa comecei o desmame. Fui diminuindo a dosagem gradativamente. Ontem parei de tomar o medicamento, mas estou com medo de ter crise de abstinência. Durante o desmame, a única coisa que senti foi um pouco de tonteira. Durante a noite, sinto que não tive uma noite normal de sono, parece que fiquei em vigília a noite toda. esse sintoma é normal?
Olá Cecília,
A retirada do medicamento é feita de modo gradual para evitar que o paciente tenha uma crise grave, caso volte a ter manifestações epilépticas e não por risco de síndrome de abstinência.
Pode ficar tranquila e seguir os conselhos de seu médico.
Boa sorte,
Roger Soares
Para o anônimo sobre cirurgia:
Acho que seu médico está certo, a indicação de cirurgia é quase sempre para as epilepsias de difícil controle.
Vcoê náo tem muitas crises, mas como ainda está tendo essas convulsões, você precisa de um ajuste nos medicamentos para tentar um controle melhor.
Converse com seu médico.
dr.Roger
me ajuda, minha irmã esta com problema no pescoço,fica tremendo e repuxando e ela começou a reclamar de dor na nuca, ela fica segurando o pescoço quase o dia inteiro. porque senão ele fica repuxando para tras, eu não consigo ficar olhando para ela ja levei no ortopedista mas ela me falou que e problema no nervo,(neurologista) percebo que quando ela fica nervosa repuxa mais.
aguardo uma resposta(uma luz)o que devo fazer??
Olá anõnimo 30-07
O que sua irmã tem provavelmente é uma doença neurológica chamada distonia focal.
Esses repuxões são involuntários e melhoram quando o paciente toca o segmento comprometido, por isso ela fica segurando a cabeça.
Quem trata esse tipo de problema é o neurologista mesmo. Se desejar marcar consulta, basta ligar para 11-32667024.
Roger Soares
Olá Doutor.
Tenho 37 anos e tive convulsões até os 08 anos e tomei Gardenal até os 12. Agora aos 36 anos tive uma crise novamente e estou tomando Hidantal de 100mg de 12/12 hs.Tenhos 02 filho: um de 10 e uma de 06 nos e estou pensando em um 3º filho, só que tenho dúvidas quanto ao uso desse medicamento. Isso pode afetar a gravidez em algum sentido? Corro o risco de meu filho ter algum problema por conta do uso do Hidantal? Posso ter uma gravidez de risco? Preciso de orientações, por favor. Agurado retorno. Obrigada.
Ola, doutor. gostaria de saber se vc tbem trata de espasmo muscular de menina de 11 anos. Ate agora nao consegui nenhum medico que conseguisse tratar do espasmo que esta tendo com frequencia no pescoço.
Espasmos musculares podem ser sinal de crises epilépticas, especialmente em quem já tem outras crises.
Para marcar consulta, ligue para 11-3266-7024.
abs!
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