terça-feira, 20 de abril de 2010

É possível se pensar em uma "tradução neurológica" de felicidade? Não me refiro ao arrebatamento do êxtase, mas ao sentimento de felicidade.

O que é felicidade? Só muito recentemente a psicologia começou a investigar em que se baseia essa sensação. Do ponto de vista neurológico, não tenho conhecimento de nenhuma abordagem para avaliar esse estado interno.
Pra mim, a felicidade é um processo, uma trajetória que inclui alegrias e tristezas, mas que mantém no balanço um saldo de satisfação pessoal.
Agora, como atingir a satisfação pessoal?
Alguns dirão: fama, poder e riqueza. Exatamento o que os chineses antigos chamavam de "os três venenos do homem".
Outros procuram a relização nas coisas prosaicas, como a família, a profissão, o conhecimento etc. Também algo positivo, mas de certo modo circunscrito.
Na minha opinião, o nível mais alto de realização e o que proporciona a maior felicidade(por não se preocupar com ela) é a dedicação ao bem-estar dos outros.
Agir compassivamente para trazer paz aos outros é o nível mais alto de realização que alguém pode ter.
Certamente, os aparelhos neurológicos não conseguem ainda detectar isso. Vamos precisar de uma tomografia que registre a luz espiritual para isso. Quem sabe um dia... :-)

Questões sobre o cérebro ou a mente?

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